Empresas que faliram após o Shark Tank Brasil

Participar do Shark Tank Brasil é o sonho de muitos empreendedores. A promessa de conseguir aporte financeiro e mentoria de alguns dos maiores empresários do país parece o caminho certo para o sucesso. Mas a realidade é bem diferente para várias empresas que, mesmo após o programa, acabaram falindo. Neste artigo, revelamos os principais casos de empresas que receberam investimento – ou ao menos interesse – dos Sharks, mas não conseguiram se manter no mercado.

Ilustração de empreendedores frustrados ao lado de pilhas de moedas e gráfico em queda, representando empresas que faliram após o Shark Tank Brasil.

Quando o investimento não garante o sucesso

Ao longo das temporadas do Shark Tank Brasil, diversos negócios promissores conseguiram atenção dos investidores. No entanto, nem sempre o aporte financeiro e a visibilidade foram suficientes para manter essas empresas vivas. Casos como Pet Bambu, Urban, Kick Summer, Banho Band, entre outros, mostram que uma boa ideia não é garantia de um negócio sustentável.

Pet Bambu: da sustentabilidade ao encerramento

Com produtos ecológicos para pets, a Pet Bambu encantou os Sharks em 2019, especialmente José Carlos Semenzato. Mesmo com bom faturamento inicial, a empresa não resistiu à crise da pandemia e foi oficialmente encerrada em 2021. Um erro de gestão que afetava a margem de lucro foi apontado como decisivo para o fechamento.

Urban: a mochila antifurto que não foi adiante

Apesar de uma ideia inovadora e patenteada, a mochila antifurto da Urban não empolgou todos os Sharks. João Apolinário demonstrou interesse, mas não se sabe se o investimento foi concretizado. Pouco tempo depois, a empresa encerrou suas operações, com último registro em redes sociais datando de 2020.

Kick Summer: inovação questionada

A proposta de um aplicador de protetor solar para evitar sujar as mãos não convenceu os tubarões. Mesmo com o investimento de Apolinário, a Kick Summer desapareceu do mercado pouco após a exibição no programa.

Banho Band: promissora, mas sem sociedade efetiva

A ideia de um porta-shampoo prático levou Flávia Arantes a receber uma proposta de João Apolinário, mas a sociedade não foi concretizada. Pouco depois, a empresa encerrou suas atividades e sumiu das redes.

Favela Imóveis: inovação social sem tração

Com proposta de atender um nicho negligenciado — os moradores de favelas —, a plataforma recebeu investimento de Camila Farani. No entanto, o projeto não ganhou escala e foi encerrado oficialmente em 2018.

Outros negócios que falharam

Outros casos emblemáticos incluem a Autêntico (aluguel de imóveis para curtas estadias), o app Beleza de Farmácia, o GetCook (eventos a domicílio), a marca de roupas para ciclistas Velo, e a Koneria, que acabou virando a bem-sucedida Caricanecas — esta sim, um caso de reviravolta positiva.


Investir não é garantia de retorno

Os casos listados revelam que, mesmo com a força do marketing do programa e o interesse dos Sharks, muitas empresas acabam falhando por falta de margem, problemas de gestão ou inviabilidade do modelo de negócio. É um lembrete de que o sucesso no mundo do empreendedorismo depende de muito mais do que uma boa apresentação em rede nacional.


Conclusão

A trajetória dessas empresas mostra que, por trás do glamour da TV, existe um mercado exigente, onde resiliência, gestão e adaptação são fundamentais. E para os investidores, inclusive os Sharks, também existem riscos. Afinal, nem toda aposta se torna um unicórnio.